domingo, 4 de setembro de 2011

In Memoriam; Freddie Mercury

Este é o verdadeiro Freddie.

De 05de Setembro de 1946 a 24 de Novembro de 1991, tivemos a companhia borboletesca e aprazível de Farrokh Bulsara, o popular Freddie Mercury. Vocalista e líder do Queen, enquanto vivo. Foi uma das maiores vozes do século XX. (aqui, aqui e aqui) Notícias absolutamente falsas e hilárias, aqui, na desciclopédia. Clipes aqui.

Freddie não era inglês, embora tenha crescido na Inglaterra. Nasceu em Stone Town, na ilha Zanzibar, à época colônia britânica, hoje território da Tanzânia. Seus pais, indianos zoroastrianos, voltaram à Índia com o garoto, que foi educado na St Peter Boarding School, perto de Bombaim, onde foi apelidado de Freddie. Os pais também adoptaram o apelido.

Uma revolução em Zanzibar levou a família a se mudar para Londres em 1964, formando-se o rapaz em design gráfico e artístico, como aluno exemplar e instrospectivo. Há trabalhos dele disponíveis na rede.

Entrou para a banda Smille, da universidade, e em Abril de 1970 ocupou o lugar do vocalista Tim Staffell, quando a banda trocou de nome, passando a ser a (ainda em actividade e com mais de trezentos milhões de cópias no cangote) Queen. E foi quando Freddie se assumiu bissexual. Seu grande amor foi Mary Austin, com quem viveu por um lustro e manteve amizade e respeito até o fim da vida, é para ela o clássico "Love of my life". Como quase todo intelectual legítimo, tinha preferência pelo amarelo; o cérebro se concentra melhor quando cercado por tons de amarelo e laranja.

Nos anos oitenta, Freddie fez o que quase todo mundo fez, liberou geral e não conseguiu se prevenir a contento, pegou aids. Ele mesmo confirmou sua doença um dia antes de ela dar cabo de si. Não houve tempo de sua atenção ser chamada por "pastores" espetaculosos de televisão.

Seus discos solo foram obras-primas do pop, aclamados por crítica e público, bem como suas participações em duetos, como com Montserrat Caballé. Conta uma lenda, que nos bastidores os dois disputaram para ver quem tinha a voz mais potente, ele teria ganho de longe em força e fôlego.

Uma curiosidade, dizem que não sabia dirigir. E precisava?

Herdada por Mary Austin, sua imensa propriedade (que aparece no vídeo Champions of the world) nos arredores de Londres tem seu muro repleto de pixações de fãs inconformados; o corpo foi cremado e não há outro lugar para ser visitado em sua memória. No interior, que o público não pode ver, assim como não podia ver o de Mercury, há um jardim onde ele se refugiava para meditar e refletir. Era filho de zoroastrianos, não era de sua índole nem de sua criação escancarar sua intimidade sem ressalvas mínimas, que assegurassem sua privacidade. Freddie foi o aluno disciplinado e exemplar até o fim. Cometeu erros, pois era humano, mas levou dez. Era generoso, não se apegava a status, mas respeitava as autoridades; sim, crianças, é posível juntar esses dois ingredientes.

Como Audrey Hepbunr, Grace Kelly e Paul Newman, ele fez sua quota de filantroplia (como aqui) em favor dos soropositivos. Um trecho de uma sua frase, que dá uma idéia precisa de quem ele foi na terra é este " Sabe por que vivo tranquilo? Por que Deus cuida de mim. Ele cuida da minha alma e sabe o que fazer com ela".
Quem quer atirar a primeira pedra e arriscar-se a têla de volta à testa?

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