sexta-feira, 4 de junho de 2010

Quase sempre e quase nunca

Dedicado à imprensa em geral.


Quase sempre...

....Os jornais de TV fazem uma longa reportagem leve, alegre e descontraída logo depois de uma bem barra pesada. Dizem que é para aliviar a tensão.


...Essa mesma reportagem tem duração maior quando em caso de alguma matéria anterior que denuncie um queridinho da emissora (geralmente mal citada pela emissora amiga e com destaque gigantesco na emissora inimiga).


...Os abutres da imprensa marrom caçam todo tipo de deslize de celebridades, subs e sub-subs. Quando uma delas finalmente cai em desgraça, tem sempre um pra erguer a bandeira da solidariedade (tão falsa quanto uma nota de R$ 1,50) ; em geral, o mesmo que tinha "sanguenoszóio" pra caçar a desgraça.


...Tem alguém para incitar um linchamento, uma briga de torcidas e por aí a fora.


Quase nunca....


...Uma das reportagens alegres e descontraídas se refere a soluções simples dada por um grupo de pessoas a problemas locais, e mais raramente ainda de uma invenção ou de um prêmio de ciência ganho por um brasileiro.


...A emissora faz um "mea culpa" referente a um erro de seu queridinho. Quando o faz, é pra dizer que sempre esteve ao lado da verdade e da justiça e que nunca apoiou o queridinho. Qualquer semelhança com um ex-presidente collorido e uma certa emissora global é mera coincidência.


...Um trabalho realmente bom de TV é reconhecido internamente. Que o diga o pessoal do Castelo Rá-tim-bum e outros desse gênero.


...Tem alguém pra reconhecer que a imprensa acabou contribuindo para o linchamento, a briga de torcidas e quetais.


Mas não pensem que sou um tipo de Odorico Paraguaçu de saias, não. Se bem que às vezes a imprensa merece alguns dos adjetivos proferidos pelo Bem Amado...


E então, algumas contribuições para o "quase sempre" e "quase nunca"?

2 comentários:

Nanael Soubaim disse...

Quase sempre os jornais do interior do país chupam descaradamente as notícias dos jornais de São Paulo, até nos erros de português; Quase nunca dão os devidos créditos.

Adriane Schroeder disse...

É verdade...!
Mas também às vezes o contrário também acontece...