quinta-feira, 19 de junho de 2008

Amor sem fronteiras

Vocês sabem que vira e mexe sou tomada por um romantismo e uma melação que ninguém sabe de onde vem. Neste último fim de semana o tal romantismo atacou de novo. Assisti ao filme P.S. Eu te amo e, óbvio, chorei horrores.

O filme não é mais um daqueles açucarados, pelo contrário. Inicia com um discussão de um casal, Holly (Hilary Swank) e Gerry Kennedy (o delícia do Gerard Butler). Ela está descontente com seu emprego, quer morar em um apartamento maior e deseja estabilidade financeira. Ele, acha que é o momento para ter filhos. Aí se dá o conflito, mas a discussão termina em beijos e abraços. Nesses primeiros cinco minutos do filme, percebemos que os dois se amam e se completam. Mas, logo em seguida, vemos tudo isso desmoronar com a morte de Gerry. Holly se vê obrigada a recomeçar a vida com objetivos diferentes, mas ela é tomada por um desespero imenso e não consegue nem ao menos sair de casa.

A primeira surpresa aparece no seu trigésimo aniversário, algumas semanas depois da morte de Gerry. Holly recebe em sua casa uma caixa com um bolo e uma fita cassete. Nesta, Gerryfala para a mulher que ela deve sair para se divertir. Sim, Gerry deixou a gravação preparada antes de morrer, assim como as cartas que começam a chegar em seguida. O objetivo das cartas é fazer com que Holly viva a vida de maneira mais divertida e mostram alternativas que talvez fossem difíceis de ser alcançadas sem essa ajuda. Ao mesmo tempo que Holly recebe as cartas, somos apresentados à história do casal, por meio de flash backs que esclarecem muitas coisas durante o decorrer da história.

Mas, mesmo diante da perda, o filme não nos deixa com um aperto no peito. Muito pelo contrário, é uma lição de vida e prova de amor. Eu vejo P.S. Eu te amo como o antagonista de Ghost, que mostra a morte como uma perda irreparável, quase como algo impossível de ser superado. P.S. Eu te amo faz exatamente o contrário. Gerry mostra o caminho para Holly retomar sua vida sem ele. Tudo de uma maneira sutil e da forma mais linda que eu já vi. Tá, eu to sensível, mas assistam ao filme e depois me digam se não é uma das provas de amor mais sinceras que vocês já viram. O filme conta a história de um amor que acaba, mas, de alguma forma, não termina. Tudo isso, junto com a trilha sonora, feixa difícil conter as lágrimas.

E eu não contive mesmo. Chorei rios, mas achei o filme, acima de tudo, uma lição de como lidar com uma perda tão grande. E, mais do que isso, que o amor pode, sim, ser eterno. E que o amor pode transformar as pessoas, mesmo depois que é tirado de nós.

O grande amor da sua vida se vai. É o momento de desistir de tudo? Pelo contrário, é o momento de mostrar que esse amor é o grande responsável pela sua felicidade.

6 comentários:

Melissa de Castro disse...

Não, o título não tem nada a ver com propaganda da TIM ou coisa que o valha.

E não, eu não consegui falar tudo o que queria sobre o filme. Ainda tem muita coisa pra dizer, mas Melzinha não tem tempo pra filosofar muito. =P

Edu disse...

Melzinha só tem tempo pra assistir filmes e chorar.

Como sempre, Dona Jornalista, mandou bem pra kct.

Melzinha de crítica de cinema da Folha, JAH!

Luna disse...

Quero ver esse filme! Será que vou chorar? Nunca choro, meu coração é de pedra! E concordo com o Fio, Melzinha pode ser crítica de cinema!

Luna disse...

Se bem que... filmes românticos acabam por me deprimir. Tenho evitado.

Melissa de Castro disse...

Esse não deprime, Luna. Confia em mim. Você vai chorar, mas é porque é muito lindo.

Muita pretensão da minha parte querer ser crítica de cinema, gente. Vocês tão loucos??? hehehehe

Anônimo disse...

Muito lindo esse filme... Também chorei em vários momentos!

E pode acreditar na Melzinha, luna, P.s. Eu te amo não deprime.

= D