segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Trabalho?! Que trabalho?

Trabalhar é importante e necessário, todo mundo sabe. Mas nem sempre é fácil ou compensador... Bem que a vida poderia imitar a ficção! Porque, nas novelas nossas de cada dia, o mundo do trabalho é bem diferente.


Chefe é bonzinho!
Hoje, você acordou triste, chateado, de mal com o mundo? O que fazer? Bem, se você tem um emprego, tem que levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, porque não tem outro jeito. A não ser que você fique doente e consiga um atestado médico, tem que trabalhar. Quem dera o mundo fosse como nas novelas! No mundo da teledramaturgia, todo motivo para faltar ao serviço é válido. Você poderia ficar em casa, se recuperando do fora que levou. Ou tirar o dia para seguir seu marido, que anda estranho ultimamente... Até mesmo viajar para Boiadeiros dezessete vezes por ano, você poderia. E seu emprego estaria lá, só esperando a sua volta. Nossas leis trabalhistas estão defasadas, não é mesmo?

Dinheiro dá em árvore, sim!
Você está conseguindo pagar as suas contas em dia? O seu salário dura até o próximo pagamento? Você se formou, e até agora não conseguiu emprego? Problema seu! Se você fosse personagem de novela, tudo seria muito diferente... Você teria um emprego com todas as facilidades do item anterior e ainda seria muito bem pago, independente do ramo de atividade. Nas novelas, parece que o dinheiro dá em árvore. Qualquer pessoa, com um emprego comum, mora num apartamento luxuoso, tem carro importado, viaja seguidamente para o exterior e ainda reclama da vida!

Abrir o próprio negócio (sem piadinhas infames, please) é muito fácil!
Dizem por aí que o brasileiro é um dos povos mais empreendedores do mundo. Só que mais da metade das empresas acabam fechando antes de completar cinco anos de atividades, segundo uma pesquisa do Sebrae. Mas em novela não existe Sebrae, nem pesquisa, nem milhares de impostos e de burocracias. Sendo assim, abrir uma empresa sempre dá certo! Mesmo que você não entenda nada sobre o assunto, não tenha dinheiro para começar ou seja ex-presidiário, os ventos sempre soprarão a seu favor. E aí, você também vai conseguir o seu apartamento colossal e o seu carro importado. Logo no primeiro ano de funcionamento da firma, de preferência.

Viver de brisa é totalmente possível!
Fala a verdade... Você não nasceu pra trabalhar, né? Pois é, existe gente assim... Na vida real, porém, o buraco é mais embaixo. Digamos que você não queira pegar no batente, mas não arrumou ninguém disposto a sustentá-lo pela vida toda, nem tem vocação para o mundo do crime. Faça como os personagens de novela! Se a gente observar bem, existem vários que não têm uma ocupação definida. E ainda assim aparecem bem vestidos e aparentemente bem alimentados. Não sei se é feitiçaria ou tecnologia, mas essa gente vive de brisa. E vai muito bem, obrigada.

(Texto pouco inspirado, mas de coração)

6 comentários:

Frankulino disse...

Luna, não é por que dividimos o mesmo blog qeu eu vou elogiá-la, mas é que tá muito boooooooooooom...

Morri de rir.

Toda semana o texto tá um primor!!!!!!


Só para de falsa modéstia, viu?

Bjus

Frankulino disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

O maior exemplo disso é a Vera Fisher em Laços de Família, só trabalhou em uns 2 capítulos e viajava de boa pro Japão =P
Ou então a ponte aérea Rio-Marrocos daquela outra novela!
Quero um trabalho assim pra mim também!!

Melissa de Castro disse...

O mundo de novelas é uma maravilha. Quem dera eu viver uma história dessas. Com certeza não teria que trabalhar o tanto que eu trabalhei hoje...
Parabéns pelo texto, Luna. Muito divertido, adorei!

Mandinha disse...

Perai, não é bem assim! Os negros favelados são discriminados nas novelas!

Claro que só por uns 2 ou 3 capítulos, ai ele se apaixona perdidamente por uma menina rica e ai sim passa a se encaixar nesses padrões! Hehehe

Mas até os da favela trabalham menos que eu e têm uma vida melhor!

Anônimo disse...

Engraçado, quando comecei a ler o texto, logo vi que era da Luna :D

Eu gostei, se esse foi pouco inspirado, imagina os outros...